Do Microcrédito ao Sucesso: De R$ 450 para mais de R$ 6 mil em vendas: Rosa de Saron mostra a força da economia solidária na zona rural de Miguel Calmon



O Empreendimento Econômico Solidário Rosa de Saron, situado no Povoado de Ribeiro, Sítio Rio Verde, na zona rural de Miguel Calmon (BA), tornou-se um exemplo brilhante da força transformadora da economia solidária no Território Piemonte da Diamantina. Com apenas R$ 450,00 acessados por meio do Fundo Rotativo Solidário (FRS), o grupo impulsionou sua produção e alcançou um resultado surpreendente: mais de R$ 6 mil em vendas, representando um crescimento de 1.300% sobre o valor investido.


Especializado na confecção artesanal de artigos para copa, cozinha, cama, mesa e banho, o grupo combina cuidado, qualidade e bom gosto, atributos decisivos para conquistar clientes e ampliar sua presença no mercado. O impacto positivo nas vendas não apenas fortaleceu o empreendimento, como também elevou a autoestima e motivação das integrantes, que celebram a expansão da produção e a consolidação do negócio.


Esse avanço representa muito mais que crescimento econômico: é um passo firme no fortalecimento da economia popular e solidária, contribuindo diretamente para o desenvolvimento local e ampliando oportunidades no município de Miguel Calmon.


Os produtos do Rosa de Saron podem ser encomendados diretamente com a artesã Antônia Alves Oliveira, pelo telefone (74) 99932-3838, ou adquiridos no Empório do Piemonte, no Instagram @emporiodopiemonte.


O trabalho do grupo é acompanhado pelo CESOL Piemonte da Diamantina e Municípios, que oferece Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) por meio de uma política pública estratégica do Governo do Estado da Bahia, executada pela Setre, via Superintendência de Economia Solidária (Sesol), e operacionalizada pela ADESBA.


O Fundo Rotativo Solidário (FRS) é um mecanismo financeiro comunitário que promove acesso ao crédito de forma coletiva, solidária e sem juros abusivos, permitindo que pequenos empreendimentos desenvolvam suas atividades com autonomia. Já a Economia Solidária se baseia na cooperação, na autogestão e no compromisso social, fortalecendo grupos produtivos e promovendo inclusão socioprodutiva em territórios vulneráveis.

 

A trajetória do Rosa de Saron é a prova concreta de que, quando políticas públicas efetivas encontram coletivos comprometidos, a transformação acontece — econômica, social e comunitariamente.

 

A economia solidária segue como uma força viva e sustentável, promovendo inclusão socioprodutiva e construindo uma sociedade mais justa, participativa e colaborativa.



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